A tendência natural da alma é viajar entre pólos, especialmente quando sua conexão com um deles começou como obrigação, convenção, comportamento moral ou mesmo como uma obrigatória rebeldia amoral.
Medo, obrigação, culpa e ódio são em geral as forças que mais pressionam a alma contra um de seus pólos, nesse caso, da pior forma possível.
Assim, presa como uma lagartixa por alguma força que a pressiona contra a parede do sentir, a alma ali fica, até se despregar por alguma razão (geralmente um tragédia ou trauma), e, então, deixar-se pendular para o pólo oposto, e lá ficar por um tempo (com sorte), ou para sempre, como muitas vezes é o caso.
Outros vão sendo sacudidos de um pólo para o outro, e como são frágeis e reativos, vão indo e voltando sempre, cada vez mais cínicos, cada vez mais impermeáveis a qualquer coisa.
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quinta-feira, 17 de maio de 2007
Os machucados filhos da Graça-Gelol


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