segunda-feira, 23 de maio de 2011

SEM MINISTÉRIO, SEM PROJETOS, SEM ESTRATAGEMAS, APENAS NO CAMINHO




Carlos Bregantim


Perguntam-me sempre sobre "MEU MINISTÉRIO, MEUS PROJETOS, MINHA VISÃO, MINHA MISSÃO, MINHA ESTRATÉGIA", e por aí vai.

Houve um tempo em que me afligia quando me perguntavam: "ONDE VOCÊ ESTARÁ DAQUI A 10 ANOS?", OU "O QUE VOCÊ ESTARÁ FAZENDO?", OU "O QUE DIRÃO A SEU RESPEITO QUANDO VOCÊ MORRER?"

Hoje, apenas respondo que estou no Caminho. Quando digo que estou no Caminho, não digo que estou num movimento histórico chamado Caminho da Graça. Digo que estou no Caminho.

O Caminho que é uma Pessoa, que tem um Nome, e seu Nome é Jesus de Nazaré, o Cristo de Deus.

Embora faça parte com muita alegria deste movimento, junto com outros caminhantes, mas, o que me da prazer é estar no Caminho.

Por estar no Caminho, tenho aprendido que devo entregar o MEU CAMINHO àquEle que é o Caminho e apenas caminhar.

Caminhar lidando com tudo que vai acontecendo no caminho, na certeza que, estando MEU CAMINHO nas mãos do Caminho, tudo acontecerá na medida e na proporção do interesse daquEle que é tudo o tempo todo.

Não preciso responder nada sobre resultados, estatísticas, prazos, cronogramas, estratégias, organização ou estrutura, pois tudo no caminho que está nas mãos do Caminho acontece para o bem daqueles que amam o Caminho.

Agora também me perguntam como vai o Caminho. Digo sempre que o Caminho não poderia estar melhor.

"Mas, e o Caminho da Graça, como está?", perguntam outros. Eu digo que está onde sempre esteve e estará, isto é, no coração daqueles que creem no Caminho e a Ele se entregam de maneira irrestrita, e passam a viver para servir a Deus e às pessoas.

Perguntam então sobre o MEU CAMINHO, e respondo também que não poderia estar melhor, pois está nas mãos do Caminho.

Isto não implica dizer que "TUDO ESTÁ BEM", até porque a vida não é assim pra ninguém. Ninguém tem tudo que quer o tempo todo.

Implica dizer como o Paulo, apóstolo, "APRENDI A ME ADAPTAR A TODAS AS CIRCUNSTÂNCIAS", de modo que, independentemente do curso das coisas, das alegrias e tristezas, vitórias ou derrotas, os solavancos da vida, e tudo que é inerente ao existir nesta dimensão da eternidade, digo: ESTOU BEM.

Estou bem hoje. É o que basta.

Tenho para o dia de hoje. Isto é bom.

É assim que tem sido. É assim que desejo que continue sendo.

Estou no Caminho da Graça que está nas mãos do Caminho e, em qualquer lugar, qualquer dia e hora e com algumas ou muitas pessoas, o que vale é o que o Caminho tem sido em nós e o quanto nós estamos sendo no Caminho de modo que muitos vejam e encontrem o Caminho, a Verdade e a Vida.

Nos vemos no caminho e o Caminho nos vê a todos.

Enquanto movimento, também podemos nos ver no Caminho da Graça em vários lugares, dias e horários por este Brasil a fora. Clique no link a seguir e veja se há algum grupo perto de você. (http://caiofabio.net/conteudonews.asp?codigo=6)

Graça, paz & todo bem da parte do Caminho a você e sua casa.

Bjs.

Carlos Bregantim

22 de abril de 2009

São Paulo - SP

segunda-feira, 9 de maio de 2011



Pessoal,


Além do conteúdo do CAMINHO DO DISCIPULO q está em on demand na VVTV, e no canal VIMEO (http://vimeo.com/channels/discipulo)... estarei subindo todos os episódios tb no YouTube. É pra facilitar mesmo a todo mundo...


Veja aqui a introdução e os 10 episódios: http://www.youtube.com/view_play_list?p=EC40036394426695


Abços.


Chico

O PIOR E O MELHOR DA EXISTÊNCIA!... você quer?


Nada pode fazer maior mal mental e espiritual a um ser humano individualmente do que o ódio que se veste de auto-piedade.

Sim, pois pelo ódio todas as ações de um homem se fazem justas aos seus próprios olhos. Ora, um homem justo aos seus próprios olhos vira satanás; sim, se torna o acusador da vida e de tudo o que nela exista...

Quando o ódio se veste de auto-piedade, então, dois demônios para a alma nela se instalam, fazendo surgir um “terceiro termo psicológico”, que é o ódio amargurado.

Digo isto por admitir que exista o ódio ativo e valentemente perverso, que é o ódio que sentem e praticam os fortes de desgraçado espírito, e a História na maior parte das vezes é, foi e será feita de tais ambições do ódio que se vinga dos que odeia pelo ódio —; ao mesmo tempo tenho que também admitir a existência do ódio fraco, que é aquele que se veste de pena de si mesmo, o qual gera não apenas a inviabilidade de que qualquer coisa dê certo para tal pessoa, mas, além disso, inviabiliza qualquer existir ao lado de tal pessoa; a qual, pela auto-piedade existe para sofrer a vida, e, por isto, mais odiará a humanidade e tudo o que seja caminho de paz; visto que em tal pessoa até os “amigos de ódio” são seus inimigos de existir; isto se não viverem para levá-lo nas costa; e mais: sempre como quem serve; pois, se for como amizade que ajuda, até esses sofrerão o ódio do recalcado que em razão da auto-comiseração odeia até ter que precisar de qualquer ajuda.

Gente assim sofre não de uma doença, mas de todas; visto ser habitada pela enfermidade/causa/essencial de todas as enfermidades na vida.

De outro lado cada dia vejo que as pessoas mais livres para ser e viver, são justamente aquelas que já morreram; e que tratam toda agressão humana como o fazem os defuntos.

Sim, simplesmente não podem mais falir, nem brigar, nem se ofender, e nem se fazerem escravos de nenhum existente/supostamente/vivo.

A ênfase do Evangelho é no morrer a fim de que se possa viver; posto que o existir sem o morrer para o mundo, apenas cria a existência de um ser cativo de medos, opiniões, impressões e do desejo de se impor e de se fazer vivo pela sua supremacia aparente imposta sobre os de-mais...

Houve um tempo em que eu fui um homem muito vivo, mesmo enquanto pregava a morte para que se entrasse na vida.

Graças a Deus, porém, morri e continuo a morrer todos os dias; e quanto mais morto me manifesto em relação ao mundo, mas sinto a vida de Deus me possuir; e ainda: mais me sinto sem medo de nada; mais me torno fraco e forte; sem nada, mas possuindo tudo.

Mas a verdade é que a gente só morre quando morre mesmo; posto que para se provar a vida plena não se pode estar apenas meio-morto.

Ora, esse morrer ou é um atropelamento do amor de Deus sobre a nossa supostamente viva existência; ou então ele acontece como quebrantamento; que é a benção apenas dos bem-aventurados que se tornam humildes de espírito, ou que por já serem humildes de espírito se tornam bem-aventurados.

Assim, o caminho para a vida é feito de morte para o mundo e suas importâncias e guerras, ao mesmo tempo em que em tal caminhar não pode haver jamais nem ódio e nem auto-piedade; mas tão somente a vontade ávida de se crescer em amor e verdade valente na manifestação de ser em Deus e diante dos homens.

Tal homem pode ser forçado a deixar a Estrada milhões de vezes, mas jamais mudará o seu Caminho!

Esses que assim são [...] — são vitoriosos contra a morte e contra a vida; contra anjos, principados, potestades e poderes; contra o presente, o passado, as alturas e os abismos; sim, pois tais pessoas andam apenas o seu caminho em Deus; sempre sabendo que nada pode separá-los do amor de Deus; e, portanto, fazendo deles gente não apenas vitoriosa segundo Deus, mas, além disso, também pessoas que vivem sem medo algum diante dos homens; e, por isto, sem serem mexidos na direção de seu andar.

Saiba isto:...

Qualquer incompetência amorosa, positiva e solicita será sempre mais útil à vida do que maior genialidade que seja amargurada, odienta e cheia de auto-piedade!

Antes de entender isso não peça ajuda a Deus por nada; nem busque Nele qualquer coisa; pois, creia: Jesus disse que nem Deus consegue ajudar aqueles que quando vêem alegria, choram, e quando vêem dor, gargalham.

Faça morrer sua vida neste mundo; e abrace a morte para o mundo como o diploma que o habilita à verdadeira Vida; aquela que não vem do mundo, mas da confiança contente no amor de Deus — ainda que não lhe haja qualquer afirmação de crédito humano.


Nele, que ensinou isto e praticou o que ensinou, sendo Ele o Caminho por ser o Único que nunca foi desviado do Caminho, da Verdade e da Vida,


Caio

3 de abril de 2010

Lago Norte

Brasília

DF

segunda-feira, 2 de maio de 2011

O PROBLEMA DO CRENTE É O OUTRO!


O grande problema do crente são os outros…

Sim! São os que desobedecem, os que se batizam e não vivem como batizados, os que tomam a ceia e comem carniça na sobremesa, os que confessam com os lábios e negam com o coração, os que oprimem os outros, os mandões, os cínicos, os hipócritas, enfim, todo mundo que não seja eu... — se eu fosse como um “crente”.

Isto para gente apenas ficar “dentro” desse aquário de coisa alguma que as pessoas chamam de “meio cristão”.

Afinal, para quem pensa assim, o mundo, o efeito estufa, a morte/agora, a fome, as tramas globais, as ações da Besta, o fogo do Grande Dragão, as seduções da Grande Babilônia, os Principados, e todos os poderes, não importam; visto que o que importe é controlar os diferentes de nós [dentro da “igreja”]; os que sofrem de pinto desgovernado, os que bebem além da conta, os que fumam, os que transam, os que dizem ser e parecem nada ser...

Sim, para o crente, o mundo inteiro tem a grandeza dos conflitos dos micuins da grama do fundo do quintal da “igreja”; e olhe lá.

Ora, depois, com a largueza desta visão de Toupeira, o homem de luzes espirituais [luzes de viseira] ainda ora a Deus com fervor, pedindo que os céus tirem o véu do entendimento dos incrédulos, para que eles venham a dar credito à verdade...

A imagem é aquela mesma...

Nenhuma poderia ser melhor...

Não há nada a ser feito para melhorar a exatidão do retrato que Jesus fez de tais almas...

Coam o mosquito, mas engolem todos os camelos...

Carregam um travessão do olho, mas vestem jaleco e se candidatam a Oftalmologistas dos irmãos...

Brigam contra a veste velha, mas não a largam; e sempre arranjam um pano novo ungido para tentar tapar o buraco...


Na realidade, acerca desses, ainda há quem pergunte se na vida Deus é o Tapeceiro ou se é apenas nosso Parceiro...

Ou seja: Se Deus faz tudo ou se associa ao homem!...

Eu vejo não as perguntas deles, mas os temas existenciais de suas vidas; e digo a mim mesmo:

Eles nem sabem que o problema não está entre o Tapeceiro e o Parceiro; mas sim entre o Parceiro e o Toupeira.

Entretanto, tal espírito é operoso e insistente...

É capaz de fazer de sua causa uma missão na terra...

Este é o tamanho da loucura...

Eu, todavia, insisto...

Aqui e ali alguém diz:

Ué? De fato meu umbigo não é o centro do universo!

É pela chance de tal grande conversão que trabalho ainda respondendo aos crentes...

Se não visse que de vez em quando um dos zumbis acorda, não perderia tempo.

O mais cético dos filósofos se converte fácil, quando se converte. O duro é a conversão dos “convertidos”.

Converter “crente” é, de fato, o grande milagre.

Afinal, ele é o são que não precisa de médico...

Por isto ele se oferece a Deus para trabalhar como “instrumentador”...


Nele, que por vezes se escondeu de quem existe assim,


Caio

22 de abril de 09

Copacabana

RJ

 
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