quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Como seria minha vida se eu não acreditasse em Deus

Por Ed René Kivitz

Outro dia me surpreendi me perguntando como seria minha vida se eu não acreditasse em Deus. Em termos positivos, quis saber a respeito da função de Deus em minha vida (já sei, você vai dizer que reduzi deus a uma coisa e estabeleci com ele uma relação mecânica e funcional, mas deixa pra lá, você vai ver que não é isso, só estou usando a melhor palavra que achei). O primeiro impulso foi na direção da questão ética: Deus é minha matriz de certo e errado, bem e mal. Há muita coisa que faço e deixo de fazer na vida por acreditar que Deus é um padrão a ser seguido ou obedecido, não necessariamente por causa de Deus em si, mas a bem de quem o obedece ou segue: algo como seguir as orientações de um manual de instruções – você pode fazer do seu jeito, mas a coisa não vai funcionar, e o resultado não é que o manual vai ficar triste ou bravo com você, mas que a coisa não vai funcionar mesmo.

Logo depois desta conclusão rápida, me pareceu óbvio que Deus não seria a única alternativa para que eu tivesse uma orientação ética: os ateus e agnósticos também têm sua ética. O passo seguinte foi imaginar que outra função Deus ocuparia em minha vida além da referência ética.

Provavelmente você afirmaria o óbvio: Deus é aquele que cuida de mim, me protege, provê para o meu bem e minha felicidade. Embora eu acredite nisso, na verdade...

terça-feira, 25 de setembro de 2007

A Religião da Maldição

Por Riva Moutinho

Leia GÁLATAS 3

Maldição: Ação ou efeito de amaldiçoar ou maldizer, de expressar, por meio de palavras solenes, que refletem ódio, cólera, aversão ou reprovação, o desejo de que algo ruim aconteça a (alguém ou algo).(FONTE: Dicionário Eletrônico Houaiss)


“É a ação efetiva de um poder sobrenatural, caracterizada pela adversidade que traz, sendo geralmente usada para expressar o azar ou algo ruim na vida de uma pessoa. Antigamente era algo semelhante a um "Feitiço" ou Encantamento", mas que só causa o mal à pessoa.”
(FONTE: Wikipédia)


Teria Deus entregado ao homem o poder de falar mal a alguém, a fim de que o mal fosse realizado? Teria Deus criado uma exceção ao sacrifício de Cristo na cruz, de maneira que as ditas maldições hereditárias continuem a perpetuar mesmo após o indivíduo reconhecer que Cristo reina na sua vida? Teria Deus falhado na Graça de maneira que processos chamados de Quebra de Maldição precisariam ser realizados periodicamente para a obtenção de uma vida melhor?

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

O Milagre é a vida

Por Caio Fábio

Quem não discerne que o milagre é a vida, e que o resto que de bom seja, é apenas força e alegria para viver — nunca aprenderá a viver nesta terra de nascimentos chorados, de gozos doídos, de partos arrancados, de uniões entre espinhos; e de necessidade de paciência e perseverança em amor, assim como se necessita de pão, água, ar e calor.

No domingo, já tarde para uma casa em saudade, uma moça veio aqui e entrou no quarto de minha mãe e jogou-se em cima dela, que dormia, dizendo: “Como eu vou viver sem ele?” E gritava isto com insistência, assustando minha mãe. Eu peguei a moça e a levei para a garagem da casa e conversei com ela.

“Você não sabe o que é ficar sem ele!...” — me afirmava ela, que vinha aqui de tempos em tempos, e apenas quando não tinha outra alternativa, em razão da escolha suicida que ela fez e que mantém: viver cheirando pó.

Eu não sei o que é ter que viver sem ele...

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Em nome de Jesus

Por Paulo Brabo

Nossa impenitente capitulação à magia


O drama dos testamentos representa, em muitos sentidos, um árduo esforço divino para eliminar da mente humana a idéia de magia: a noção de que, através de fórmulas mágicas ou procedimentos estabelecidos, Deus ou o universo podem ser manipulados para atingirmos o objetivo que temos em mente.

Desde a primeira página, um dos traços mais distintivos do Deus das Escrituras é que ele não faz barganhas. Não há ritual ou palavra mágica que possa torcer o seu braço a fazer o que queremos. Se Deus conceder o que pedimos será reflexo da sua magnanimidade e da...

terça-feira, 18 de setembro de 2007


Estudo sobre o livro de Marcos

Venha e traga um convidado!

A Peregrinação dos Cristãos Pós-Modernos

Por Carlos Bregantim

Não vou tentar definir o que é pós-modernidade. Há tantas definições que, certamente, cada um de nós, já ganhou a idéia do que isto significa. Alguns itens se destacam, pois, permeiam toda sociedade em seus mais variados segmentos. O pluralismo. A ausência de absolutos. As relações superficiais, liquidas, vaporosas, conquanto, ao mesmo tempo, intensas e sem limites. Sobretudo, a complexidade para se dar significado a qualquer coisa que seja. Não vou me ater às peregrinações dos primeiros cristãos, verdadeiros hebreus, nômades, por todos os motivos que a maioria de nós cristãos já estudamos. Quero me deter no que vejo acontecendo à minha volta. Com gente que conheço. Com pessoas boas. Com cristãos tidos como sérios. Com homens e mulheres que não podem ser considerados neófitos, ingênuos, simplórios ou ignorantes.

Os cristãos, hoje, se empenham numa peregrinação estranha, pois, não havendo perseguição, nem lugares onde o evangelho não tenha chegado de um modo ou outro, o que até justificaria uma peregrinação, o que vemos? Vemos os cristãos peregrinando de uma comunidade local para outra. De um programa de TV para outro. De uma livraria evangélica para outra. De uma doutrina para outra. De um mover para outro. De uma unção para outra. De um jeito de ser para outro. De um ministério para outro. De um livro para outro. De um testemunho para outro. De um líder carismático para outro. De um monte para outro. Os cristãos estão...


segunda-feira, 17 de setembro de 2007

PAPAI: TUDO FOI MAIS QUE PERFEITO!...


Quando veio a notícia oficial de que o coração de papai tinha zerado, quem trouxe o informe foi um dos anjomeiros, o Gerilson, que se deitou sobre mim, me beijou, e disse: “Ele zerou”; e, então chorou...

[Foram 5 anjomeiros a cuidarem de papai; somente um era de igreja; os outros eram apenas tão humanos que criam pelas suas obras].

Logo depois que dei a notícias a todos, chegou o Dr. Marcel, o amigo e anjomédico. Os olhos dele estavam pra lá de tristes. Mas em mim havia outro sentimento... embora chorasse de consolação. Então o abracei e beijei, e disse: “Foi tudo perfeito. Perfeito. Tudo foi absolutamente perfeito!”.

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

NOTA DE FALECIMENTO DE CAIO FÁBIO D’ARAÚJO

PAPAI VOLTOU PARA CASA E VIVE ALEGRE JUNTO AO PAI

Depois de morto ainda fala...” — Hebreus.

Depois de 40 dias na UTI do Hospital Santa Júlia, sendo tratado como um anjo e por anjos, tendo sobrevivido durante este período por total intervenção de milagres divinos e excelentes cuidados médicos e hospitalares, hoje, às 13 horas de Brasília [12 horas em Manaus] — partiu em paz como em paz viveu; e foi cercado de amor, conforme o muito amor com o qual ele a todos amou.

O corpo será velado a partir das 17 horas de hoje na Igreja Presbiteriana Central de Manaus [Rua Silva Ramos 493 esquina com Tarumã], na qual serviu como pastor por quase 25 anos, e como pastor emérito.

O sepultamento será amanhã às 16 horas no Cemitério São João Batista, na sepultura da família.

Nós da família agradecemos todo carinho e que a nós nos tem vindo de todos os modos e de todos os lugares.

Nosso agradecimento mais que especial ao doutor Marcel, que se entregou com o amor de um amigo; ao doutor Javier, que foi o cardiologista dele nos últimos anos; ao doutor Sarkis, dono do Hospital e que nos serviu com todo carinho e sem limites; e aos enfermeiros Hilton, Gerilson, Daniel, Miquéias, Batalha e outros, os quais se deram a ele com a força de quem amava.

Nossa família vive da fé; e, meu pai viveu mais ainda; de tal modo que nossa saudade já está plena de amor consolador.

Nele, em Quem a morte já não mata, mas apenas eleva,


Lacy,
Suely,
Ana Lúcia
Caio Fábio Filho,
e todos os netos e bisnetos de meu paizinho.

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

INFORMAÇÕES: Confraternização com Carlos Bregantim


INSCRIÇÕES ABERTAS!!!

VAGAS LIMITADAS

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Contribuir financeiramente

Por Caio Fábio

Contribuir é algo que muda a vida da gente. Muda as referências e prioridades. Altera a sensação de prazer e de realização. Subjuga o poder do Diabo como Dinheiro em nossa vida. Eleva os alvos da vida. Faz pensar nos outros; especialmente, muitas vezes, naqueles que nem conhecemos. E, entre outras coisas, nos põe no caminho da generosidade e da fé que lança o pão sobre as águas para só achá-lo depois de muito tempo...

E mais: contribuir assim, conforme acima expus, ativa o princípio espiritual da Vida; pois, Vida é dádiva, é doação, é Graça.

O paradoxo é que Jesus manda dar, dar sempre, medidas boas, volumes generosos, bem raspados, bem socados no saco para poder caber mais... — afirmando que isso nos fará entrar num ambiente no qual a Vida nos devolverá muito mais do que demos, se dermos sem esperar nada em troca. Ora, isso ao mesmo tempo em que Ele diz que a quem tem se lhe dará ainda mais...

Assim, como posso ter mais para receber mais, se o mais que eu tinha eu dei a outros, sem negócio e sem barganha?

O principio é simples:

Para Jesus o dar era equivalente a ter; pois, ao se dar com amor, investe-se numa...

domingo, 9 de setembro de 2007

DVD Caio Conta Tudo





FAÇA SUA RESERVA!!!

sábado, 8 de setembro de 2007

Caminho Consciência em Contagem


Encontros semanais aos domingos

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

A IDÉIA 51 DO SALMO 91: não pule, desça pela escada...

Por Caio Fábio

O salmo 91 por vezes parece ser a poesia mais triunfalista já produzida na Bíblia.

Chega mesmo a fazer os crédulos usarem-no como “espanta-bicho” [uma espécie de “Comigo Ninguém Pode”, aquela “plantinha mágica”], aberto em casa, de preferência à entrada da casa, na sala.

De outro lado, para os de alma oposta, não passa de um exagero de louvor aos cuidados de Deus pelo homem que Nele confia, mas que não guarda relação com a realidade da existência.

Na realidade o salmo em si não tem nenhum...

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Encontro "novas Estações" do Caminho da Graça

Atibaia/SP– novembro 2007



Correr atrás do vento

Por Riva Moutinho


Cada vez mais o mundo torna-se mais capitalista. Pessoas consomem, empresas produzem, enquanto a àrea de publicidade cria uma nova maneira de aumentar o consumo de algum produto.

Cada vez mais o mundo concretiza ou aprimora o conceito do “salve-se quem puder”. O conhecimento difere seres, a eficiência forma grupos “top” e em meio a tudo isso, a concorrência cresce destruindo muitos valores em troca do primeiro lugar ou do maior salário.

Esta competitividade que alimenta o egoísmo, o orgulho, o comportamento político e tantos outros males é proveniente de um mundo mergulhado nas profundezas abissais de um estado de não-Graça.

Mas desde quando alguém precisa competir com outro alguém?!

O Evangelho diz: “Tudo que vier a tua mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças.” (Ec. 9:10), observe que ele poderia dizer outra coisa, tipo: “tudo o que vier a tua mão para fazer, faze-o melhor do que o teu próximo faz.”, ou ainda, “tudo o que vier a mão do teu próximo, faze-o você usando todas as suas forças.” No entanto, o propósito de Deus não é criar separação entre suas criaturas e, sim, sua união. O que Ele deseja é que...

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Um Encontro especial...

16 de setembro de 2007 às 19h


Um encontro para matar saudades...

Nosso querido pai-storzão e mano do coração Chico, estará na Estação BH, neste mês, para darmos e recebermos abraços, bater-papo e ouvir uma deliciosa mensagem do Evangelho.

Venha e traga um convidado!




LOCAL:
Buffet Gourmet
Av. José Cleto, 575 - sobre loja
Bairro Palmares
Belo Horizonte / MG
próximo a padaria A Cor do Pão

Para saber como chegar a Estação BH de ônibus, clique aqui e digite os endereços de origem (o seu) e o de destino (da Estação BH).

Entre feiticeiros e químicos, cientistas e filósofos, gramáticos e poetas

Por Ricardo Gondim

Infelizmente o mundo continua dividido entre feiticeiros e químicos, cientistas e filósofos, gramáticos e poetas. Digo infelizmente porque não foi sempre assim.

Houve um tempo em que os astrônomos se enamoravam pelo piscar das estrelas, os físicos acreditavam que uma linda bordadeira havia costurado o universo e os biólogos celebravam que o ser humano respirasse, mesmo tendo sido um boneco de barro.

Houve um tempo em que os jumentos falavam, as estéreis geravam filhos (extra)ordinários, os anjos matavam milhares de soldados agressores, os cajados secos floresciam e o sol parava para esperar que os mais frágeis prevalecessem na guerra.

Houve um tempo em que as fadas ajudavam as órfãs, o beijo do príncipe ressuscitava a princesa do sono, os espelhos se rebelavam para responderem com honestidade, e as crianças talhadas em madeira viravam gente.

Houve um tempo em que a metáfora reinava na literatura. A copa das árvores era um cálice verde de onde respingava o orvalho da manhã; a saudade, uma mulher que arrumava o quarto do filho que já tinha morrido; e a alma da lua se escondia na garganta do galo que soluçava seu canto na madrugada.

Houve um tempo em que falar de Deus era como suspirar, usar o olfato ou o paladar.

Naquele tempo encontrávamos o colo materno, perdido desde a adolescência. Deus era um pastor solitário que, sentado numa pedra, espiava suas ovelhas a pastar numa montanha distante; era o amante que abandonava um harém para cortejar sua amada; era o juiz que assumia a briga dos mais frágeis; era o médico que...

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Os critérios do amor

Por Paulo Brabo

Este é um mundo de retribuição, em que ninguém ama quem não tem nada a oferecer. Quem são nossos favoritos? Os notáveis, os talentosos, os destacados, os fluentes, os bonitos, os ricos, os famosos, os sábios, os espirituais, os afinados, os inteligentes, os que lembram o nosso nome. Quanto mais admiráveis nos parecerem as qualidades de alguém, mais naturalmente — mais inevitavelmente — essa pessoa parecerá merecedora do nosso amor.

Nossa tendência mais natural é amarmos as pessoas pelo que são capazes de fazer, seja essa capacidade efetiva ou potencial. Nisso consiste o que chamo de Lei Crua do Amor: não amamos as pessoas, amamos as suas competências.

Com raras exceções, a Lei Crua do Amor rege todos os nossos relacionamentos e afeições. Sei muito bem aqueles que me sinto tentado a amar: os virtuosos, os compassivos, os articulados, os bonitos, os fluentes, os criativos, os destemidos, os galantes, os que sabem dançar, os indomáveis, os modestos, os heróis que não conhecem o seu próprio valor. São essas as competências que estão no topo da minha lista, mas cada pessoa estabelece o seu próprio critério de seleção. O que temos todos em comum é a tendência de amar aqueles que demonstram ter...

 
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