quarta-feira, 28 de setembro de 2011

POR QUE VOCÊ BUSCA O BEM?



Por que um homem busca o bem?


A resposta verdadeira, na maioria esmagadora dos casos, é:


Por medo de Deus, ou do Inferno, ou da Lei ou do Estado — e também do cônjuge! (rsrsrs).


Poucos fazem o que é bom porque o que é bom faz bem. Tudo o que é bom faz bem. Faz bem! É simples assim! Além disso, é bom! Pois se algo, em sendo considerado bom, nos faz mal; pode até ser em si uma coisa boa, mas se não fizer bem a quem a experimenta, para esse a tal coisa não é boa.


Há então algo que seja bom e que não faça bem a todos?


Claro! Pois se houvesse essa coisa ou ser, ele teria que se tornar um “Ele”; visto que somente Deus pode fazer bem a todos a um só tempo. Somente Ele conhece todas as variáveis infinitas de qualquer questão, existência ou possibilidade. Por isto somente Deus pode fazer bem a todos a um só tempo.


Porém, em nosso mundo de relatividades — pois relativos somos todos nós, bem como tudo em nós —, todas as coisas existem sob o signo da relatividade. Portanto, o que é bom para uns, nem sempre é bom para outros. Entretanto, nenhuma escolha será boa se ela fizer algum mal desnecessário e deliberado a quem quer que seja.


Jesus nunca nos disse o “por que” de se buscar o que é bom. Ele assumiu que todos sabiam o que era mal. E, por essa razão, propôs de saída o que era bom num mundo de ambigüidades e maldades — mas sem muitas palavras; porém com muitas ações.


Para Ele chorar não deve ser algo buscado, mas é bom chorar. É uma pena que o mundo precise sempre de misericórdia, mas a misericórdia é boa. Não se deve pecar contra o irmão, ao mesmo tempo em que Ele manda o irmão ofendido perdoar até 70X7 o seu ofensor se ele vier pedindo sinceramente o perdão.


Para Jesus, embora o inferno existisse, não era ele o motivador de nada, aparecendo nas falas de Jesus como um fato-da-consciência do juízo. Mas para Ele o inferno não tinha o poder de conduzir nada e nem ninguém a Deus. Inferno é extinção e juízo; não tendo em si mesmo a força da criação e produção de amor.


Em Jesus a única razão para se buscar o que é bom e o que faz bem, é porque o “Pai celeste é assim!”


E mais que isto: é porque o Pai celeste faz assim com todos, maus e bons! Mas nos proíbe de separar o joio do trigo; ou seja: os maus dos bons!


Desse modo, para Jesus, o homem deve buscar o que é bom apenas a fim de ser como o Pai que está nos céus. E, como decorrência, ser filho de Deus num mundo de filhos de desejos do inferno e do diabo; desejos de morte, de divisão e de desvalor.


Esta é a missão do seguidor de Jesus, conforme Ele mesmo: Ser como o Pai celeste no mundo!


Portanto, Jesus não ensina as leis da bondade, mas, vivendo entre nós, ensina como um homem pode ser servo da bondade como bem para si mesmo e para os outros.


Jesus ensina que o trágico Fim do que é bom é a Ressurreição dos mortos!


O prazer de Jesus no que é bom tinha a ver com Seu prazer na vontade do Pai, que é vida; e, também, pelo Seu amor absoluto a tudo o que é criação do Pai.


Para Jesus, não se tem que buscar o que é bom; mas antes disso, tem-se que olhar para cima, para o Pai, e buscar apenas refletir esse Rosto Invisível de Amor.


Assim, para Jesus, o que é bom tem que deixar de ser uma aspiração e passar a ser a respiração do ser!


Nele,


Caio

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Sinais!



Leia e vá colocando textos da Bíblia ao lado de cada afirmação, e veja sua capacidade de identificar a verdade por ela própria, e não pela mera repetição de frases seguidas de referencias bíblicas.



Sinais!



Na terra, no mar, nas fontes das águas, no deserto, no campo, na cidade, nos céus e dos céus.



Sinais em baixo da terra, com terremotos e maremotos.



Sinais entre as nações, em guerras e revoluções.



Sinais na economia: fome, pobreza, acúmulo.



Sinais bio-cibernéticos, com mercadorias simulando o humano e o humano se tornando mercadoria.



Sinais na família, que vai acabando, morrendo, e que se desfaz em desrespeito e falência afetiva.



Sinais entre discípulos, com a morte da fé e o surgimento das “crenças do desespero”, e que colocam a alma no caminho da falácia.



Sinais na multiplicação dos saberes e das ciências.



Sinais na atmosfera, com mudanças no meio ambiente do planeta.



Sinais no espírito humano, com a entrega do ser ao culto ao egoísmo e à loucura dos desejos e caprichos.



Sinais e prodígios da mentira, com o aparecimento de coisas espantosas.



Sinais de angustia, de desespero, de medo do que virá.



Sinais de profetas falsos e de supostas revelações de segredos espirituais.



Sinais de falsos Cristos.



Sinais de anticristos.



Sinal do “filho da iniqüidade”.



Sinais na fronte e no braço. Sinal de número: 666. Até ao sinal do Filho do Homem, vindo sobre as nuvens com poder e grande glória.



Sinais! O mundo e tudo o que nele há está tomado de sinais!



Nele
, em cujo Sinal de Ressurreição repousa a nossa confiança,




Caio



05/02/08

Lago Norte

Brasília

DF

sábado, 17 de setembro de 2011

A salvação da sobrecarga e do cansaço espiritual


Uma consciência religiosa exercida sob uma possessão de não-mansidão e não-humildade é o que gera sobrecarga e cansaço insuportáveis.

A não-mansidão é aquele ímpeto reacionista que permite o adversário ter controle sobre nós pela via da provocação, que gera na gente uma obrigação de “cair dentro” de forma belicosa e a fim de “dar satisfação” a algum sistema de status e valor qualquer, exterior ao coração.

E a não-humildade é aquela incapacidade de viver de forma permeável à toda sabedoria, todo discernimento, toda luz, toda salvação, toda semente que seja de vida. A não-humildade é a mãe de toda esterilidade.

Daí a sobrecarga e o cansaço opressivo, vicioso, neurótico, extremo e mortal. Afinal de contas, quem suporta viver tendo que reagir a cada “toque” de qualquer um e qualquer coisa em algum ponto de entrada sensorial nosso? E quem aguenta viver fazendo força pra dar fruto, sem nunca ver o fruto do seu penoso trabalho, e enxergando mais e mais, de forma cada vez mais agigantada a absoluta falta de sentido e a vaidade suicida?

O Espírito do Evangelho vem pra trazer grande luz aos que jazem nesse vale da sombra da morte.


Sim, pois o Evangelho nos faz andar no Caminho, olhando pro alvo, sem estarmos abertos a distrações e manipulações das marginais da via. E nos faz também sermos plantados na Videira Verdadeira, para no devido tempo darmos fruto conforme a sua Espécie.

O Evangelho nos faz viver para Deus, e não contra alguém ou alguma coisa.

O Evangelho nos revela que, sem Ele, nada podemos fazer, e o melhor que podemos fazer é “tudo quanto Ele nos disser”. Só assim a Alegria da Vida se renova. Só assim a figueira vaidosa e amaldiçoada abandona as tentativas de se encher de folhas na entre-safra.

O Evangelho nos livra da pior sobrecarga e do pior cansaço. Que não é algo físico, mas espiritual.

“Por isso, não desanimamos; pelo contrário, mesmo que o nosso homem exterior se corrompa, contudo, o nosso homem interior se renova de dia em dia”. (2 Coríntios 4:16 ) “Faz forte ao cansado e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor. Os jovens se cansam e se fatigam, e os moços de exaustos caem, mas os que esperam no SENHOR renovam as suas forças, sobem com asas como águias, correm e não se cansam, caminham e não se fatigam”. (Isaías 40:29-31)


Sim, o Caminho do Evangelho é muito melhor – É Vinho Novo! - e tem um sabor irresistivelmente escolhível para todos os que não se viciaram no vinho velho e não estão rígidos-rígidos e sem elasticidade para acomodação espiritual do vinho vivo. Sim o odre velho não suporta o Vinho Novo.

O Caminho do Evangelho, para os quebrantados, cativos, oprimidos, chorosos, exaustos... é Boa Nova vantajosa! É “muito mais negócio”!

O Evangelho é uma pessoa, e o seu nome é Jesus.

E esse é o convite escrachado que Jesus faz, se candidatando a Mestre de todo aquele que quiser viver sem sobrecarga e cansaço.

Sempre que eu leio o texto abaixo, imagino um tipo de “Horário eleitoral gratuito” de Mestres espirituais. E cada “mestre” que aparece na TV vem com uma fórmula mais penitencial, zelosa e sacrifical do que o outro.

De repente aparece “O Mestre”:

“Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei.Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve”.


Esse termo “jugo” não é somente aquela peça de madeira que se põe em cima de cavalos.

“Jugo” é também o “peso de zelo e minuciosidade religiosa” da doutrina de um Rabi Judaico.

Chega Jesus, diante de todos os Rabis de Israel e da Terra, e diante de todos os oprimidos por estes “Rabis”, e diz sem vergonha alguma:

“Venham ser meus discípulos. Todos vocês que estão cansados e sobrecarregados por eles. Pois eu sou um Rabi que possui um JUGO suave e um fardo leve. Além disso, sou manso e humilde de coração, e vocês encontrarão em mim descanso para vossas almas”.


Seja qual for a tua lida espiritual, o teu “ministério” ou “vocação”, aprenda a vivê-la com Jesus, que é humilde e manso.

Humildade e mansidão são elementos espirituais que nos livram da sobrecarga e do cansaço. Experimente!

Abandone a soberba belicosa e reacionista e renuncie a rigidez que faz ter um coração de pedra para com as sementes do que é bom, do que é Vida.

E veja se uma fonte de águas vivas não jorrarão de dentro de você para a vida eterna! Mesmo que, a semelhança da mulher samaritana – que foi a quem Jesus falou sobre essa fonte e sobre a morte definitiva da sede e do cansaço – você também tenha que fazer esse trajeto da casa ao poço ainda dez milhões de vezes durante a vida.

Em Jesus, entretanto, qualquer caminho jamais é o mesmo, ainda que aos olhos de quem vê de fora, pareça ser.

“Vinde a mim!” - diz ele.
“Dá-me dessa água!” - digo eu.

Amém.

Marcello Cunha

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

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