segunda-feira, 25 de abril de 2011

Convites...

Amado(a) caminhante do Reino,

Graça, Vida e Alegria da parte do Eterno!

Quero fazer-lhe dois convites especiais:

1 - No próximo domingo (01/05), teremos nosso encontro comunitário, no horário e local costumeiros...

Você é nosso(a) convidado(a)!

2 - Nos dias 23 a 26/06, haverá um encontro das estações do Caminho da Graça, que será realizado em Fortaleza / CE.

Quem já teve a oportunidade de desfrutar de um momento como esse, sabe quão profundos e significativos eles são (ou podem ser, dependendo de quem olha, e de quem ensinou a olhar...).

Fica o convite!

Maiores informações estarão disponibilizadas no blog da Estação local(http://caminhofortaleza.blogspot.com/2011/04/encontro-das-estacoes-2011.html).

Um abraço,

Henrique

sábado, 16 de abril de 2011

UM CONVITE A SOLIDARIEDADE!



A TODOS OS MANOS E AMIGOS,

GRAÇA E PAZ!

COM O OBJETIVO DE AJUDAR ALGUMAS FAMÍLIAS CARENTES QUE TEM NECESSIDADE DE
CONSTRUIR BANHEIROS EM SUAS CASAS, NA CIDADE DE CORDISBURJO, A 120 KM DE
BH, PERTO DE SETE LAGOAS.

ESTOU RECOLHENDO DOAÇÕES DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO, TAIS COMO:

PORTAS, JANELAS, BASCULANTES, VASO SANITÁRIO, LAVOTÓRIOS, CAIXA D'AGUA,
TORNEIRAS, FIOS ELETRICOS, PISOS, AZULEJOS, ARMÁRIO PARA BANHEIROS, FOGÃO,
SOFÁ, MESAS, CADEIRAS, RESTO DE TINTAS, MASSA CORRIDA, TELHAS, E ETC.

PORTANTO, SE VOCÊ POSSUI RESTOS DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO OU CONHECE
ALGUÉM QUE TENHA E GOSTARIA DE DOAR, FAVOR ENTRAR EM CONTATO COMIGO ATRAVÉS
DOS SEGUINTES TELEFONES:

31-3462-2583 (CASA)
31-9619-9500

OBRIGADO DESDE JÁ.

SAMUEL LOPES MIRANDA

SAMUEL@BR.COM.BR
SAMUELLOPESMIRANDA1@HOTMAIL.COM

GRAÇA: O CAMINHO PRA CIMA E O CAMINHO PRA BAIXO- ESCOLHA!



Oséias 11:7

“Porque o meu povo é inclinado a desviar-se de mim; se é ‘concitado’ a dirigir-se acima, ninguém o faz.”


Poucos textos me feriram a alma tanto quanto este, desde a primeira vez que o li. Hoje, entretanto, conversando com Adriana acerca de certos “espíritos humanos”, especialmente os bons e humildes, ela disse: “Se as pessoas mudassem de espírito, até o ar ficaria melhor”.


Então eu disse: “É claro. Leia Oséias 4: 1-4. Ela então, disse: “Recite-o pra mim”. Recitei-o. O texto diz que por causa da maldade da sociedade humana, a criação é afetada, e começa a morrer. Foi quando eu disse: “Se acontece para o mal, acontece para o bem”.


Entretanto, no ato de recitar para ela o texto, incluí um pedaço que não fazia parte da citação de Oséias 4, e que é o texto que está no cabeçalho desta minha conversa com você.


Achamos o texto e lemos: “Porque o meu povo é inclinado a desviar-se de mim; se é concitado a dirigir-se acima, ninguém o faz”.


Um pai, ou uma mãe, também poderiam, algumas vezes, dizer o mesmo: “Porque os meus filhos são inclinados a desviarem-se de nós; se concitados a dirigirem-se acima, ninguém o faz”.


Ou seja: a aplicabilidade de tal “inclinação do coração” frente à certeza do amor incondicional, paradoxalmente, na alma não-consciente e rasa, gera apenas um espírito de inclinação contrária ao amor de Deus.


Digo isto apenas porque o povo de Oséias sempre soube que Deus os amava, visto que o profeta que Ele escolheu para trazer Sua mensagem, teve, ele mesmo, que ser a mensagem; pois teve que amar e casar com uma mulher que o traía com todos os homens, assim como Israel traía o Senhor com as divindades de pau e pedra.


Ora, essa fuga de Deus é fuga do amor; e é, também, fuga de toda a perspectiva crescimento, pois não há meio de se crescer, e de tal crescimento tirar algum proveito, se o amor não for a seiva desse crescimento. Paulo disse que sem amor, por exemplo, o conhecimento apenas “incha”, mas que somente o amor edifica, constrói, e faz crescer aquilo que é eterno em nós.


O contrário disso, que é a fuga do amor e do crescimento nele, produz sempre a “Síndrome de Peter Pan Espiritual”. A pessoa acha que é de Deus, e, nesse mesmo momento, começa a se inclinar para longe Dele; pois é melhor pensar que se é de Deus de modo “marcado como gado”, do que ser de Deus porque nosso ser é e cresce em Deus.


Estranhamente, qualquer “certeza jactante” acerca de se ser “povo de Deus”, produz essa tendência a se “inclinar” para longe de Deus, posto que a jactância dessa “gloria” já significa o próprio afastamento de Deus; pois, só se jacta de “algo” quem acha que possui a coisa ou por ela é possuído (até mesmo quando a “coisa” é “Deus”); e isto numa perspectiva de “status”, e não de amizade e relacionalidade com o Criador e Pai.


Nesse ponto o ser se esquizofreniza. Sim, confessa-se de Deus, mas odeia a idéia de crescer, de seguir acima, visto que tal implica em entrega, e permanente sondagem do coração e seus múltiplos intrincamentos e entroncamentos. Aqui é quando “ser povo de Deus” mata a possibilidade de um continuo crescimento, aceitando a vocação, o chamado, o eterno concitamento divino para que o ser vá “para cima”.


Toda a profecia de Oséias trata acerca de como o amor incondicional de Deus, expresso pelo “profeta-corno”, mas que seguia sendo bom e misericordioso com Gômer, uma goma de mulher, e que ilustrava Israel, a puta, adultera, amada de Deus, assim como Gômer era amada por seu marido-profeta.


Na existência cotidiana é o mesmo que acontece. Pessoas boas, geralmente são abusadas. Os que se esforçam pelo que é bom, acabam carregando todas as responsabilidades. Os que amam incondicionalmente, sempre são incondicionalmente provocados em seu amor. Pois quem diz crer em Graça, esse tem que provar e praticar a Graça recebida nas relações horizontais, nas quais Deus freqüentemente nos põe “no lugar Dele”, no que tange ao exercício do perdão.


Assim, a salvação de Oséias, de Gômer e de Israel, estava em que Oséias perdoasse a mulher que contra ele adulterava por mero prazer. Mas se Gômer não se convertesse, ainda que incondicionalmente amada, provaria, por suas próprias mãos, todas as conseqüências de seus atos.


“Oséias nunca me deixará”, pensava ela enquanto se divertia em traições!


E, por tal certeza de amor contra ela mesma, ela se inclinava para longe do verdadeiro amor, e concitada a ir para cima, para um outro piso de existência, ela, porém, apenas se abismava mais.


Desse modo, a percepção leviana da Graça de Deus, ao invés de curar a alma, pode colocar a pessoa na falsa idéia de que crer que Deus nos ama, isso é algo que em si mesmo, e nos poupa de ter que amar com fidelidade a quem nos ama.


“Se me amais, guardareis os meus mandamentos”, disse Jesus, para então acrescentar que esse amor por Deus só pode ser visto como “amor de uns pelos outros”.


Estou escrevendo isto porque depois de ficar quatro anos, aqui no site, tentando tirar “neuroses e paranóias da cabeça de crentes”, creio que chegou a “Hora” de dizer que a grande tentação agora é um “crer-mal” no amor de Deus; e, assim, ao invés de aceitarmos o chamado “para cima”, nos ponhamos no caminho de Gômer, a qual, confiada no amor de Deus em Oséias, quanto mais amada, mais atolada ficava no caminho de baixo.


A Graça nos acompanha até o abismo, qualquer abismo, mas não deseja fazer sua residência na ambiência espiritualmente cínica de quem diz crer, mas nunca aceita o convite para crescer. Sim, como disse Pedro, “crescer na Graça e no conhecimento” de Deus.


“Meu povo perece por falta de conhecimento”, disse Deus por Oséias. A questão é que “conhecimento de Deus”, conforme Jesus e a Palavra, não é “informação” acerca de Deus, o que é estultícia do ponto de vista da Palavra revelada.


Conhecimento de Deus, conforme a revelação, é sempre conhecimento “experiencial”; portanto, é conhecimento na Graça que nos converte pelo amor divino.


Desse modo, todo verdadeiro conhecimento de Deus em amor e graça, nunca nos deixa contentes no caminho estático, porém, célere, na direção do buraco da existência. Ao contrário, o verdadeiro conhecimento de Deus muda o ser, e o leva à vontade da fidelidade para com o amor de Deus e para com o próximo, em amor.


Pense nisto:


A GRAÇA DE DEUS NÃO É A GRAXA DE DEUS!


Caio

segunda-feira, 4 de abril de 2011

OS TEMAS DE JESUS E OS TEMAS DOS JESUSES!


Em Jesus nós temos os temas por Ele propostos [que eram Sua agenda], os temas propostos pelos homens [que eram suas angustias e ou tentações e dúvidas], e temos os temas que Ele se nega a responder, e, menos ainda a propor.

Entretanto, mesmo quando a resposta a uma proposta seria para Jesus como o lançar pérolas aos porcos, ou ainda algo como ideologizar a Palavra — ainda que não tratando dela [da proposta], é possível ver porque Ele não a respondeu; ao mesmo tempo em que é possível saber o que Ele pensava, não o expressando apenas para não fazer de algo tópico um dogma para os incautos ou um motivo de acusação desnecessária dada aos abutres.

Assim, os temas de Jesus são os de sua mensagem declarada e espontânea. E o Sermão do Monte bem expressa quais são esses elementos essências da agenda do Evangelho de Jesus.

Nos diálogos com as multidões ou os religiosos [de todos os pedigrees], vemos as respostas que Ele julga fundamentais; e que em geral carregam os elementos mais próximos da compreensão humana; mesmo quando era uma disputa dos fariseus ou escribas dos sacerdotes, buscando algo a fim de o acusarem.

Nos diálogos com os discípulos há tanto o que Ele propõe, como também o que eles criam como problema ou circunstancia da vida para a qual a Palavra de Jesus tem sua direção sempre.

Até mesmo o tema da Vinda do Filho do Homem, conquanto seja uma proposta Dele, Nele sempre ela é tratada de passagem, como certeza para além da obvia claridade do sol. Quando, porém, o tema “escatológico” [últimas coisas] é ampliado, é porque os discípulos curiosos perguntam sobre o fim de tudo aquilo.

No mais, Ele força a pensar, a sentir, a intuir, a abrir-se à revelação, a comparar as coisas com a natureza das coisas, e com a natureza humana também; e, sobretudo, Ele sempre dá a chance de que a história-parabola-da-vida falasse por si mesma aos de coração ávido pela verdade do reino. Ele as explica [as parábolas] apenas quando dúvidas aparecem; e nesse caso [das parábolas], tal extensão explicativa acontece apenas na do Semeador e na do Joio e do Trigo. Nas demais, os fatos da vida se impuseram como ilustração vívida do que estava acontecendo no coração dos circunstantes, de tal modo que as explicações eram eles próprios.

Dos temas tópicos o que Ele mais menciona é o dinheiro. Seja como denuncia de seu poder corruptor; seja até como ilustração em parábolas [para o bem e para o mal]; seja no desfecho da história do Evangelho, quando é por dinheiro que Jesus é traído.

Ele não fala nada de questões morais. Diferentemente de João Batista Ele nada tem a dizer acerca dos bacanais dos Herodes e das orgias dos romanos.

Também nada diz dos publicanos, meretrizes e pecadores sem que seja mediante parábolas de amor e perdão. Sua pior descrição de tais situações acontece quando Ele diz que o pródigo judeu foi cuidar de porcos [ofensa aos judeus], e disputava babugens com eles. Mas isso tudo para trazer o rapaz de volta para o abraço do Pai.

Nele também não vemos traumas. Ele bem que poderia falar da “matança dos inocentes” [quem resistiria se isso fosse sua história mais primitiva?], de Seu exílio no Egito, da visita dos magos, da vida em Nazaré, do pai, da mãe, dos irmãos, dos amigos, de tudo. Mas Ele não toca nesses assuntos jamais. Ele não tinha testemunho a dar. Ele era o testemunho. E o testemunho do Pai a cada dia era confirmado Nele de todos os modos no dia chamado Hoje.

Ao contrário. Houve coisas que Ele não só não levou quase ninguém com Ele para que fossem vistas; mas, além disso, proibiu as testemunhas de relatarem o que haviam visto até que Ele ressuscitasse dos mortos — e pediu que fosse assim até no caso dos outros apóstolos; os que não tinham presenciado o ocorrido; como a Transfiguração, por exemplo.

Temas políticos explícitos Ele não tratou. Entretanto, denunciou-os mediante ilustrações sarcásticas, irônicas e mordazes. Ou seja: Ele fez cartoons; charges de imagens-histórias. Fez isso de modo sutil [como quando diz que o centurião romano tinha mais fé que qualquer judeu que Ele tivesse encontrado na vida]; ou quando, por exemplo, elege um Samaritano para herói da história da bondade solidária. Sua manifestação política mais explicita está na denuncia ao fermento de Herodes e dos fariseus, que era a hipocrisia. No mais, não entra em rota de colisão com Roma, não aceita a polemica sobre o que era de Deus e o que era de César [embora com toda fineza diga que Deus está acima de César], não se empolga com a possibilidade de mediar uma questão de bens de família e herança [ao contrário: nega-se a fazê-lo], e quando denuncia politicamente, dirige sua denúncia à política feita em nome de Deus, no Templo e entre os “representantes” da “divindade”.

O que Ele faz o tempo todo é dizer que o homem pode viajar [qualquer homem] da pocilga dos porcos para a herança do Pai Celestial.

O que Ele faz o tempo todo é dizer que o homem pode ser infinitamente melhor do que é; e que nós podemos vir a nos parecer tanto com Deus que a vida se torne sem ansiedade e sem guerra.

O que Ele faz o tempo todo é dizer que o homem pode amar, e nunca odiar; vencer pelo amor e pelo perdão, e não pela espada e pela opressão; e conhecer o amor como poder que vence tudo; mesmo quando quem ama morre.

O que Ele faz o tempo todo é dizer que o homem pode viver sem saber por que uns morrem antes e outros depois; por que uns são vitimas de calamidades [como aqueles que tiveram seu sangue misturado com oferendas de ódio no altar] e outros estão ao lado e não são “apanhados”; ou por que uns vêem e outros não; ou por que uns padecem e outros apenas riem; ou por que a casa cai e mata a família boa, enquanto a casa rebelde dá festa durante o enterro do Lázaro; ou por que alguém nasce eunuco [sexualmente disfuncional ou invertido]; ou cego; ou aleijado; ou qualquer coisa.

Sim, para Ele nada havia a saber sobre isto; pois a vida que confia no amor do Pai sabe que Ele cuida de todos; e que tem glória para todos.

O que Ele faz o tempo todo é dizer que o homem pode amar a Deus e a seu próximo como a si mesmo.

E diz que se assim fosse, Ele mesmo reuniria todos os homens, de todas as Jerusalens, e os poria sob Suas asas, como a galinha ajunta seus pintinhos!

Mas há os que preferem eleger para a vida os temas que Ele não propôs; e fazerem deles a agenda de Deus, sem saberem que cumprem os desejos homicidas daquele que é mentiroso e pai da mentira.

Se a agenda é de Deus, é divino-humana [como vimos em Jesus]. Se a agenda é humana, é divina em sua real e necessária humanidade [como vimos em Jesus]. Mas se a agenda não vem de nenhuma dessas duas fontes-propostas, então, saiba: ela pode ser confessada em nome de Deus, mas o proponente é o diabo; e acerca dele [do diabo], Jesus diz: “Eia! Vamo-nos daqui; pois aí vem o Príncipe deste mundo; e ele nada tem em mim!”

O que hoje mais se precisa é tirar uns certos “jesuses” do que se diz sobre Jesus. Pois Jesus não é o Gadareno, que diria: “Jesuses é o meu nome, pois somos muitos!”

Pense nisso!

Caio

Escrito em Agosto de 2007

Manaus - AM

 
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