terça-feira, 24 de julho de 2007

Somos chamados para vivermos a simplicidade do Evangelho nesta geração!

Portanto, estamos fazendo algo que tem a ver com o Evangelho, é um mover que carrega a qualidade do Evangelho...

O “Caminho da Graça” é para gente do Caminho de Jesus e que está buscando de modo social e comunitário aquilo que já crê de modo individual e existencial.

O Caminho é Estreito; e no “Caminho da Graça” amamos essa estreiteza. Sim, porque nele e por causa dele, não se entra a menos que se tenha deixado a bagagem toda para trás: toda justiça-própria; toda a malícia religiosa; todo espírito de fofoca; e toda certeza de juízo contra o próximo. Também para trás ficam todas certezas farisaicas; pois, no Caminho, só se anda pela fé; e com muitas ações de Graças.

“Para os cristãos, o dia não deveria começar carregado e assombrado com os vários tipos de preocupações que se encaram durante o dia. O SENHOR está acima do novo dia, Ele mesmo o fez. Toda agitação, toda impureza, toda preocupação e ansiedade fogem da presença de Deus. Portanto, nas primeiras horas do dia, que nossos pensamentos e nossas palavras fúteis sejam silenciadas e que a primeira palavra e o primeiro pensamento pertençam ao único a quem nossa vida pertence”
(Dietrich Bonhoeffer)

Crer é também viver

Talvez a maior crise do cristianismo ocidental contemporâneo seja a crise da integridade, a incapacidade de integrar aquilo que cremos com a realidade e a forma como vivemos.


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Os critérios do amor

Este é um mundo de retribuição, em que ninguém ama quem não tem nada a oferecer. Quem são nossos favoritos?

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domingo, 8 de julho de 2007

Despedida do Chico & Martha

EM 10 DE MARÇO DE 2006

Querido irmão Marcelo;

Já a algum tempo fiz um breve contato com o Pr. Caio, via e-mail e telefone, sobre a possibilidade de se iniciar uma atividade do Caminho nas terras mineiras. Não tive como ir no Encontro, mas tenho acompanhado as coisas pelo site. Meu interesse permanece e é crescente a cada dia.
(...)
Grande abraço,
Fico aguardando.
Chico
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Irmãos queridos da Estação do Caminho da Graça em Belo Horizonte,

O Chico é caminhante, hebreu, forasteiro e peregrino! - e o seu chamado existencial também lhe impõe prerrogativas concretas e históricas!

O Chico tá de mudança! E todos nós estamos! Sim, estamos de mudança em mudança todos os dias!

Mas, o Chico é um anjo hospedado no coração de cada um de nós! Sei que ele ficará, apesar de se ir!

Portanto, não lamentem sua ida porque IR é sua Comissão! Agradeçam pelo tempo que ele esteve com vocês!

Até porque ele só esteve com vocês, porque SE FOI de outro canto... Porque arriscou caminhar!

Desse modo, vocês são a recompensa que ele leva com ele, enquanto vocês ficam com tudo que ele ensinou a guardar!

Quem vive assim como nós, mentores, sempre distantes e todavia tão próximos; já aprendeu o que significa AUSÊNCIA NO CORPO E PRESENÇA NO ESPÍRITO.

Chicão, muito obrigado pela ESTAÇÃO BH - nosso pouso mineiro!

Amigos todos de BH, muito muito obrigado por deixá-lo voar!

Na mesma Graça,

Marcelo


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Obrigado!

quarta-feira, 4 de julho de 2007

Sim, profetas hoje!




“Eles dizem aos videntes: ‘Não tenham mais visões!’ e aos profetas: ‘Não nos revelem o que é certo! Falem-nos coisas agradáveis, profetizem ilusões’...., e parem de confrontar-nos com o Santo o Santo de Israel!” Is 30.10,11 (NVI)


Encontro nesta passagem duas atitudes relevantes que foram marcas de uma geração, e que acredito, devemos cultivar de modo a perpetuá-las nos dias de hoje, pois creio que são inerentes à consciência profética que há no Evangelho. Quais são elas? A primeira, diz respeito à atitude de “revelar o que é certo”, ou seja, naquele tempo, o profeta era aquele que recebia de Deus a revelação de sua vontade e com ousadia era conclamado a proclamar esta verdade. Em segundo lugar, percebo que o profeta assume a postura de “confrontar o povo com base na verdade”, sendo um instrumento para mostrar a situação pecaminosa do povo, conduzindo-o ao arrependimento. Portanto, dito isso... Entendo que, independente do fato dos contextos histórico-social e cultural serem diferentes, tais características devem ser observadas e requeridas na função profética nos atuais dias, pois a natureza humana se mantém inalterável.

Vejo que o exercício do papel profético na geração de hoje é tão fundamental quanto o foi nos tempos do Antigo Testamento. O fato que torna pertinente tal papel, é que somos “seres humanos”, e como tal, mantemos resquícios de uma natureza pecaminosa que se perpetua desde aqueles dias. É esta natureza que nos leva a agir como o povo de Israel, que queria ouvir palavras que lhes fossem agradáveis. Somos reflexo de “uma imposição moderna que nos leva a produzir aquilo que o povo deseja” (cf. 2Tm 4.3,4). A igreja hoje é uma igreja-teatro que produz palavras agradáveis, fruto de uma época denominada “a sociedade do espetáculo” (Jean Baudrillard). Neste contexto encontramos muitos “profetas da bênção”, como aqueles do tempo do rei Acabe que proclamavam as palavras desejadas por ele. Mas, houve um “profeta verdadeiro” diante daquela situação, que foi Micaías, e este disse: “Juro pelo nome do Senhor que direi o que o Senhor me mandar”.

Os tempos atuais nos desafiam. É preciso refletir a respeito da prática profética, e creio que a atitude de Micaías se faz necessária nos nossos dias, a situação pede e não devemos nos omitir, e muito menos nos calar. Todos somos profetas, pois somos convocados a proclamar o Evangelho de Cristo, “revelando a verdade de Deus que confronta o pecado e produz (verdadeira) mudança”. Talvez, nos falte a atitude do profeta Jeremias. Para ele, as palavras de Deus estavam em primeiro plano e elas ardiam em seu coração. Eram como fogo em sua boca e o povo como lenha que o fogo consome. Diante das situações, Jeremias não suportava conter a palavra de Deus, ele tinha de falar! “Meu coração está partido dentro de mim; todos os meus ossos tremem. Sou como um bêbado, como um homem dominado pelo vinho, por causa do Senhor e de suas santas palavras”. “Ah, minha angústia, minha angústia! Eu me contorço de dor. Ó paredes do meu coração! O meu coração dispara dentro de mim; não posso ficar calado [...]”. Assim era Jeremias, um homem de carne e osso que aprendeu a ouvir a palavra de Deus e a não guardá-la para si, mas se entregava como portador da mesma para que Deus confrontasse o povo, os líderes e sacerdotes daquela época, mesmo sabendo que muitos não gostavam de ouvi-la. Que assim seja conosco!

Que o Senhor nos abençoe!

Chico.

terça-feira, 3 de julho de 2007

Diagnósticos & prognósticos do II Encontro de Mentores

Meu filho na fé, amigo, e mentor executivo do Caminho da Graça, Marcelo Quintela, escreveu o texto abaixo a fim de dar aos participantes do Encontro Nacional dos Mentores das Estações do Caminho, uma memória síntese de tudo o que constituiu nossas preocupações e ênfases no atual momento da jornada.

O Marcelo foi super feliz ao conseguir captar as ênfases que eu mesmo propus apenas para mim antes do evento iniciar.

Assim, peço que todos os que amam a jornada de fé no Caminho, que leiam com toda atenção e discernimento. São palavras muito simples, mas aptas para promoverem todo o bem entre nós.

Desse modo, Nele, leia com o melhor coração!



DIAGNÓSTICOS & PROGNÓSTICOS DO II ENCONTRO

Dez coisas para não esquecer!

“E percorria Jesus toda a Galiléia, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino, e curando todas as doenças e enfermidades entre o povo. Assim a sua fama correu por toda a Síria; e trouxeram-lhe todos os que padeciam, acometidos de várias doenças e tormentos, os endemoninhados, os lunáticos, e os paralíticos; e ele os curou. De sorte que o seguiam grandes multidões da Galiléia, de Decápolis, de Jerusalém, da Judéia, e dalém do Jordão.”
Mt. 4. 23-25


Queridos mentores e amigos,

Em Brasília, foi tudo muito sério e carregado de gravidade. Nem adianta tentar dissimular ou fugir dos confrontos instituídos a partir das conversas com o pastor Caio em Brasília, principalmente.

O "Caminho" foi esquadrinhado! E em tão pouco tempo de existência instituída uma coisa muito nos anima, ao mesmo tempo em que nos perturba: Sim, o “Caminho” não erra os erros da “igreja”. Contudo, erra os seus próprios!

Passadas as primeiras semanas pós-reunião de mentores em Brasília, lemos e ouvimos muitos testemunhos pessoais e comunitários de reação positiva às provocações geradas pelas Mensagens.

Para que os discernimentos e as advertências promovidas continuem a nos servir de balizamento no percurso histórico dessa jornada, é que trago à lembrança uma síntese pragmática e elementar (conforme está latente em minha mente), que não pretende ser nada senão um resumo condensado do conteúdo de tudo – para que nada seja esquecido e nem empurrado para o fundo da gaveta da nossa conveniência.

Escrevi DEZ itens. Caberiam MIL. Mas não é esse o caso. Veja então:

Por conta do Encontro, está esclarecido que:

1) “O Sonho virou realidade, mas nós ainda não nos tornamos em realidade no Sonho!”

2) “Descontruir” é fácil, derrubar tudo que não serve é só uma etapa primária, não é a finalidade e nem onde se quer chegar. A OBRA é CONSTRUIR segundo o Evangelho!

3) Mudança de lugar e/ou mudanças de hábitos nunca constituíram CONVERSÃO! Essa não é a Revolução! É, por vezes, só um frison conveniente ou um comportamento reativo pouco consequente.

4) As liberdades só serão sadias se NÃO forem cultuadas. O Culto à Liberdade é pagão e leva rapidamente à tirania e ao flerte com a libertinagem. Liberdade e reverência ao próximo têm que andar de mãos dadas!

5) Timidez excessiva, temores “politicamente corretos”, inadequações, vitimizações decorrentes dos traumas religiosos passados, medo de assumir a “breguice” do testemunho público e divagações intelectuóides são, dentre outros, entraves à manifestação dos dons do Espírito a serviço do Reino no mundo!

6) É fato que o Caminho não faz marketing de si mesmo, todavia por vezes fica óbvio que “a mão esquerda não vê o que a mão direita anda fazendo, porque a mão direita não faz NADA mesmo!”.

7) Portanto, deve-se recuperar a ousadia nas Ministrações e Serviços - e não entregar os direitos de primogenitura aos “lobos” que se apropriaram das terminologias e simbolizações – reafirmando, então, o significado original daquilo tudo, conforme o Evangelho e a Igreja Primitiva: As disciplinas espirituais que fazem bem à alma que não faz negócios com Deus; os “surtos” de obediência à Voz; as contribuições financeiras espontâneas, responsáveis e alegres e a fé na operação de milagres, dentre outras.

8) Tem hora para psicanálise e tem hora para aconselhamento fraterno e pastoral; tem situação para medicação e tem situação para ungir o doente em oração; tem caso para encaminhamento profissional e tem caso para expulsar o mal em nome de Jesus! (E agora?)

9) Na mentoria comunitária, quem não incorporar as qualificações do episcopado descritas em I Timóteo 3 acaba encarnando as malignidades reveladas em II Timóteo 3. Ou seja, quem não é “bispo”, vira “bicho”!

10) “Treino é treino. Jogo é jogo!”


Marcelo Quintela
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Quem leva a sério ou deseja participar, antes medite e veja se é nesse Caminho que você deseja andar.


Nele,

Caio

03/07/07
Lago Norte
Brasília

 
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