terça-feira, 18 de setembro de 2007

A Peregrinação dos Cristãos Pós-Modernos

Por Carlos Bregantim

Não vou tentar definir o que é pós-modernidade. Há tantas definições que, certamente, cada um de nós, já ganhou a idéia do que isto significa. Alguns itens se destacam, pois, permeiam toda sociedade em seus mais variados segmentos. O pluralismo. A ausência de absolutos. As relações superficiais, liquidas, vaporosas, conquanto, ao mesmo tempo, intensas e sem limites. Sobretudo, a complexidade para se dar significado a qualquer coisa que seja. Não vou me ater às peregrinações dos primeiros cristãos, verdadeiros hebreus, nômades, por todos os motivos que a maioria de nós cristãos já estudamos. Quero me deter no que vejo acontecendo à minha volta. Com gente que conheço. Com pessoas boas. Com cristãos tidos como sérios. Com homens e mulheres que não podem ser considerados neófitos, ingênuos, simplórios ou ignorantes.

Os cristãos, hoje, se empenham numa peregrinação estranha, pois, não havendo perseguição, nem lugares onde o evangelho não tenha chegado de um modo ou outro, o que até justificaria uma peregrinação, o que vemos? Vemos os cristãos peregrinando de uma comunidade local para outra. De um programa de TV para outro. De uma livraria evangélica para outra. De uma doutrina para outra. De um mover para outro. De uma unção para outra. De um jeito de ser para outro. De um ministério para outro. De um livro para outro. De um testemunho para outro. De um líder carismático para outro. De um monte para outro. Os cristãos estão...


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