A presença da iniqüidade no mundo é um mistério. De fato Paulo disse que se tratava justamente de algo misterioso e apenas revelado como mistério, tendo nós de tal realidade a sua confirmação como fato inescusável de nossa experiência no mundo, assim como ele tem sido inafastável da experiência da Civilização Humana.
Eu sei que o mal existe a partir de mim mesmo, e apenas a partir de mim mesmo me é possível verificá-lo como iniqüidade; seja em razão de identificá-la latente ou, por vezes, patente em mim; ou ainda por assisti-la todos os dias, seja isso por experimentá-la voltando-se contra mim (por ação de outros), seja por verificar o que “aquilo” que em mim identifico como iniqüidade pode realizar na dimensão coletiva total.
Assim, é estranhamente sadio que alguém só possa e saiba discernir o que é o mal a partir de si mesmo, pois, não sendo assim, surge um diabo entre os humanos.
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