sábado, 5 de abril de 2008

Cristianismo, Capitalismo e Contracultura

Por Ed René Kivitz

A sociedade de mercado, baseada na cultura de consumo, está alicerçada na proposta capitalista que tem pelo menos três princípios: acumular, ostentar e guardar. Por trás destes princípios há uma lógica.

Uma de nossas grandes necessidades é nos sentirmos valorizados: “eu sou alguém” em vez de “eu sou um zé ninguém”. Jung Mo Sung diz que esse “sentimento de ser”, que todos buscamos, depende em grande parte do reconhecimento de outras pessoas. É o olhar do outro que me faz sentir que sou alguém. Todo mundo quer ser admirado, amado, desejado. Para atrair os olhares dos outros precisamos ostentar os objetos que as outras pessoas valorizam e desejam. Frei Betto resumiu bem essa idéia: “a mercadoria, intermediária na relação entre seres humanos (pessoa-mercadoria-pessoa), passou a ocupar os pólos (mercadoria-pessoa-mercadoria)

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