sábado, 2 de junho de 2007

Crônica de uma morte anunciada

Quanto tempo uma igreja deveria ser planejada para durar?

O Filho do Homem não tinha onde reclinar a cabeça, mas tratamos muito rápido de corrigir essa sua peculiaridade. Miríades e miríades de edifícios ao redor do mundo, tendo pouco em comum seja por dentro ou por fora, seja em concepção ou execução, requerem austeramente para si o status de templos, igrejas e congregações cristãs. Esses edifícios a as assembléias que eles abrigam devem ser interpretados, supõe-se, como evidência forte e palpável de que Jesus e sua mensagem permanecem relevantes para a nossa época — seriam evidência, para um mundo incrédulo, de que ele está no meio de nós.

De quem foi a idéia de chamar essas pequenas assembléias e seus lugares de reunião de “igrejas”? De quem foi a idéia de sugerir que essas pequenas assembléias deveriam durar indefinidamente? De quem foi a idéia de sugerir que o reino de Deus e a autoridade da sua boa nova deveriam ser de alguma forma comprovados ou evidenciados pelo número, pela devoção ou pelo nosso sucesso na multiplicação dessas unidades administrativas?

Do Novo Testamento não foi.

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