sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Experiência de Deus

Por Ed René Kivitz

Philip Yancey, jornalista, é um dos mais premiados escritores cristãos da atualidade. Em seu livro O Deus (in)visível , você vai encontrar as seguintes afirmações: “buscar o Espírito é como procurar os óculos estando com eles (...) o Espírito é com mais precisão aquilo pelo qual percebemos, não aquilo que percebemos: é quem abre nossos olhos para destacar as realidades espiritu-ais subjacentes”. O que ele está dizendo é que a maioria de nós encara a vida como uma laranja, e pensa que Deus é um dos gomos. Funciona mais ou menos da seguinte maneira: assim como interagimos com o trabalho, o lazer, o dinheiro, as pessoas, o corpo, a igreja, e por aí vai, também interagimos com Deus – Deus é uma das nossas interações. Mas esta é uma concepção errada da realidade. O correto é compreender que Deus está por trás de cada uma das nossas interações. Deus está presente em cada uma das realidades com as quais convivemos, e, inclusive nós mesmos, estamos imersos em Deus. Todas as nossas interações são mediadas por Deus. A única relação imediata que temos é com Deus (imediato, do lat. immediatu, que não tem nada de permeio), todas as outras são mediatas (mediato, do lat. mediatu, que está em relação com uma coisa por intermédio de uma terceira; indireto). Isso significa que um sabiá somente fará sentido quando entre nós e ele Deus estiver presente; a seqüência de dias e noites fará sentido apenas quando Deus tomar parte no dia e na noite. O mundo somente faz sentido quando mediado por Deus, quando entre nós e o mundo, Deus estiver no permeio. O encontro com Deus deve ocorrer “não ao lado, dentro ou acima do mundo, mas justamente com o mundo, no mundo e através do mundo. Deus somente é real e significativo para o ser humano se...

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