domingo, 31 de janeiro de 2010

PARA MEDITAR, REFLETIR...E SER!





Amado (a) caminhante do Reino do Eterno,

Vida!

Compartilho contigo uma poesia do Fernando Pessoa, que me faz muito bem:


"Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas ...
Que já têm a forma do nosso corpo ...
E esquecer os nossos caminhos que nos levam sempre aos
mesmos lugares ...

É o tempo da travessia ...
E se não ousarmos fazê-la ...
Teremos ficado ... para sempre ...
À margem de nós mesmos"...


Se quiser, leia-a com o coração.

Se puder, sinta-a.

Olhe para si próprio (a), ciente do Amor, Graça, Bondade, Misericórdia e Longanimidade do Eterno sobre sua vida.

Trans-forme as afirmações em perguntas existenciais profundas.

Sugiro algumas.

Faça outras.

Sempre para si mesmo (a).

Que tempo é esse?

Que roupas usadas são estas?

Como foi este "uso", este percurso biográfico-vivencial (história de vida) que fez com que aquilo que um dia foi "novo", hoje seja "usado", defasado, antiquado?

Como leio e interpreto este interregno, esta passagem do novo para o velho? Posso cantar, como soa um refrão tão entoado, que "valeu a pena"? Ou não?....

Seja afirmativa ou negativa a resposta, o mais importante é compreender o porquê disso ser "pesado na balança" e avaliado como bom ou ruim....

Outra pegunta imprescindível: que "caminhos de circularidade" são esses? Afinal, uma das sensações mais angustiantes é exatamente esta: o esforço em vão...

Confesso a você, mano (a), que não consigo cogitar qualquer proposta de espiritualidade na qual um dos fundamentos não seja um diálogo com nossas "trevas interiores", metaforicamente aludidas por Milton Nascimento enquanto uma verdadeira "mata escura" (http://http://letras.terra.com.br/milton-nascimento/47402/).

Eis aqui uma boa e rica possibilidade de estabelecer tal diálogo, ou pelo menos, o início dele.

Fugir dele nos condenará ao que Pessoa escreve ao encerrar o texto: viver (eternamente) à margem de nós mesmos.

Não precisa ser assim.

A reconciliação de Deus com a humanidade já aconteceu! Aliás, aconteceu atemporalmente, uma vez que o Cordeiro foi imolado antes da fundação do mundo (Ap. 13:8) .

Cabe a nós experimentar uma nova caminhada, na consciência dos desdobramentos e implicações da Cruz de Cristo em nós, e através de nós.

Assim, porque esperar mais para fazer esta travessia?

Será medo de afogar-se, ou meramente de se "molhar"?

Será temor de que poderá se machucar, em virtude de fracassos em tentativas anteriores? (uma excelente sugestão de leitura:
http://http://www.caiofabio.com/2009/conteudo.asp?codigo=03830).

Que isso tudo tenha, de fato, "cheiro de vida" em sua existência.

Escrevo-lhe em Amor, e tão somente Nele, cuja Graça nos basta,

Henrique




quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

A DOR DE VER!

Na terceira fase da Missão PEQUENINOS NA NIGÉRIA, pareceu bem ao Espírito e a nós, descer dos púlpitos, abandonar as conferências dentre os que detêm a primazia no meio do povo, e migrar para o “front”, entrar nas trincheiras para a guerra “mano a mano”, olhos nos olhos! Cara a cara com a realidade!
Ah! E que dura realidade! Violenta! Passados dois dias inteiros de batalha campal e aberta, minha alma amanheceu com um grito entranhado, nunca libertado, da dor de ver.

 
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